domingo, 10 de outubro de 2010

Condenação.


Há uma voz que disse

 “Não há nada a temer"
Uma chama arde
Arde sem sofrer

Presos, humilhados
Almas perdidas
Homens condenados
Tristes, sem vida

Qual fora o crime?
Qual a sentença?
Quem vai pagar o preço
Pela sua inocência?

Pecado sem perdão
Julgamento sem verdade
Tantas conseqüências
Permanece a liberdade

Torturas imensas
Feridas reais
Esperanças suspensas
Com rezas banais

Quando toca o sinal
O pátio fica vazio
Vai-se a luz do Sol
Entra o escuro frio

É chegada a hora
A lua surge no céu
O inferno comemora
Essa decisão cruel

Quando o vento sopra
E a noite cai
Quando fecham a porta
E liberam o gás...

Nenhum comentário:

Postar um comentário